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Until that day arrives, there´s work to be done!
Não seria fantástico se houvesse uma app que permitisse juntar uma canção a uma foto, para ilustrar na perfeição qual o mood do momento?
Que bela ideia, não é? Ora, é este o conceito da Tunepics, uma rede social 100 % made in UK, liderada por Justin Cooke, marketeer que passou por empresas como a Burberry, Gucci, TopShop entre muitas outras e foi distinguido pela Fast Company (publicação que acompanho religiosamente) como uma das “100 Most Creative People 2013”.
Para dar um push à sua comunicação, a Tunepics apostou na ativação de alguns endorsers como Jamie Oliver, Will.i.am, Tracy Anderson e fechou parcerias com empresas como a ASOS, Airbnb ou AllSaints.
A app foi lançada hoje e já se encontra disponível na App Store gratuitamente.
Creio que a Tunepics tem grandes possibilidades de ser um sucesso porque permite aos utilizadores ligarem uma realidade imagética a uma realidade sonora e dessa forma expressarem as suas emoções de uma forma muito mais profunda e inovadora.
Confesso que usei o Instagram numa fase muito primária da empresa, antes da mesma ser comprada pelo Facebook, mas rapidamente me cansei. Contudo, este conceito é uma lufada de ar fresco e deixou-me realmente curioso quanto à forma como a Tunepics será muito em breve uma ferramenta de comunicação com grandes potencialidades.
Mais info em Tech Crunch, The Guardian e Marketing Magazine.
A Chipotle realizou um anúncio publicitário o ano passado em que Fiona Apple deu voz ao tema "Pure Imagination", servindo de background sonoro para o spot (bem giro por sinal). O vídeo foi um sucesso. Até aqui tudo perfeito.
Porém, recentemente, vieram a público algumas notícias que referem que Frank Ocean teria sido contratado pela empresa em primeiro lugar, mas aparentemente, a meio do processo, Christopher Breaux (aka Frank Ocean) desistiu pois não teria percebido que a sua voz seria usada para um anúncio da Chipotle, mas sim para uma campanha de promoção de agricultura sustentável. Estranho.
Seja como for, o caso azedou e Frank foi processado pela Chipotle, alegando a devolução da totalidade do advance já pago ao artista, uma vez que ele não havia completado o projeto.
Frank perdeu e teve de pagar à marca, que Frank fez questão de assinar o cheque da forma que podem ver.
Tendo em conta a popularidade de Ocean, claro que o tema e a imagem rapidamente se propagaram online, com prejuízos para marca.
O curioso da questão é que, segundo o The Hollywood Reporter, apesar da marca ter visto a imagem do cheque no Tumblr do artista, ainda não o recebeu.
No meio de todo este processo, a marca tem atravessado um período mediático conturbado e encontra-se num processo de gestão de crise que não é, garantidamente, apenas "Pure Imagination"...
James Murphy, co-fundador da editora DFA Records e bem conhecido pelo seu projeto musical LCD Soundsystem, revelou ao Wall Street Journal a sua mais recente iniciativa, o Subway Symphony.
Com este projeto, James Murphy pretende transformar o metropolitano de Nova Iorque - um local onde a beleza sonora não existe, ou pelo menos é pouco provável de existir - numa experiência sonora mais agradável. Ao entrarem no metro, os utilizadores têm de ouvir um “bip” sempre que passam pelos pórticos, o que repetido à exaustão, é sem dúvida um som pouco convidativo. James Murphy pretende substituir os desagradáveis “bips” por algo mais orgânico e agradável. Nice!
A história, o vídeo e a proposta sonora de James Murphy está toda no artigo do Wall Street Journal.
Este é um bom exemplo do contributo que um artista pode trazer para a sua comunidade e do impacto positivo que a sua sensibilidade artística pode proporcionar.
Convenientemente explorado, este projeto artístico seria também uma excelente oportunidade para rejuvenescer a imagem do metro de Nova Iorque e porque não dizê-lo, de James Murphy poder levar este seu conceito a outras capitais mundiais.
Num mero exercício criativo, imaginemos que os pórticos de acesso ao metro de Lisboa tinham outro som que não o triste “bip”. A que soariam?
Qual é a identidade sonora da cidade de Lisboa? Seria possível reduzir a sua essência musical a um simples som? Qual seria?
Food for thought…
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