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Instagram + Música = Tunepics !

por Miguel Reis, em 22.05.14

 

Não seria fantástico se houvesse uma app que permitisse juntar uma canção a uma foto, para ilustrar na perfeição qual o mood do momento?

 

Que bela ideia, não é?  Ora, é este o conceito da Tunepics, uma rede social 100 % made in UK, liderada por Justin Cooke, marketeer que passou por empresas como a Burberry, Gucci, TopShop entre muitas outras e foi distinguido pela Fast Company  (publicação que acompanho religiosamente) como uma das “100 Most Creative People 2013”.

 

Para dar um push à sua comunicação, a Tunepics apostou na ativação de alguns endorsers como Jamie Oliver, Will.i.am, Tracy Anderson e fechou parcerias com empresas como a ASOS, Airbnb ou AllSaints.

 

A app foi lançada hoje e já se encontra disponível na App Store gratuitamente.

 

Creio que a Tunepics tem grandes possibilidades de ser um sucesso porque permite aos utilizadores ligarem uma realidade imagética a uma realidade sonora e dessa forma expressarem as suas emoções de uma forma muito mais profunda e inovadora.

 

Confesso que usei o Instagram numa fase muito primária da empresa, antes da mesma ser comprada pelo Facebook, mas rapidamente me cansei. Contudo, este conceito é uma lufada de ar fresco e deixou-me realmente curioso quanto à forma como a Tunepics será muito em breve uma ferramenta de comunicação com grandes potencialidades. 

 

 

 

Mais info em Tech Crunch,  The Guardian e Marketing Magazine.

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publicado às 14:30

O cheque mais mediático do momento

por Miguel Reis, em 14.03.14

 

 

A Chipotle realizou um anúncio publicitário o ano passado em que Fiona Apple deu voz ao tema "Pure Imagination", servindo de background sonoro para o spot (bem giro por sinal). O vídeo foi um sucesso. Até aqui tudo perfeito.

 

Porém, recentemente, vieram a público algumas notícias que referem que Frank Ocean teria sido contratado pela empresa em primeiro lugar, mas aparentemente, a meio do processo, Christopher Breaux (aka Frank Ocean) desistiu pois não teria percebido que a sua voz seria usada para um anúncio da Chipotle, mas sim para uma campanha de promoção de agricultura sustentável. Estranho.

 

Seja como for, o caso azedou e Frank foi processado pela Chipotle, alegando a devolução da totalidade do advance já pago ao artista, uma vez que ele não havia completado o projeto.

 

Frank perdeu e teve de pagar à marca, que Frank fez questão de assinar o cheque da forma que podem ver. 

 

Tendo em conta a popularidade de Ocean, claro que o tema e a imagem rapidamente se propagaram online, com prejuízos para marca. 

 

O curioso da questão é que, segundo o The Hollywood Reporter, apesar da marca ter visto a imagem do cheque no Tumblr do artista, ainda não o recebeu.

 

No meio de todo este processo, a marca tem atravessado um período mediático conturbado e encontra-se num processo de gestão de crise que não é, garantidamente, apenas "Pure Imagination"...

 

 

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publicado às 09:00

Subway Symphony by James Murphy

por Miguel Reis, em 26.02.14

 

 

James Murphy, co-fundador da editora DFA Records e bem conhecido pelo seu projeto musical LCD Soundsystem, revelou ao Wall Street Journal a sua mais recente iniciativa, o Subway Symphony.

 

Com este projeto, James Murphy pretende transformar o metropolitano de Nova Iorque - um local onde a beleza sonora não existe, ou pelo menos é pouco provável de existir - numa experiência sonora mais agradável. Ao entrarem no metro, os utilizadores têm de ouvir um “bip” sempre que passam pelos pórticos, o que repetido à exaustão, é sem dúvida um som pouco convidativo. James Murphy pretende substituir os desagradáveis “bips” por algo mais orgânico e agradável. Nice!

 

A história, o vídeo e a proposta sonora de James Murphy está toda no artigo do Wall Street Journal.

 

Este é um bom exemplo do contributo que um artista pode trazer para a sua comunidade e do impacto positivo que a sua sensibilidade artística pode proporcionar.

 

Convenientemente explorado, este projeto artístico seria também uma excelente oportunidade para rejuvenescer a imagem do metro de Nova Iorque e porque não dizê-lo, de James Murphy poder levar este seu conceito a outras capitais mundiais.

 

Num mero exercício criativo, imaginemos que os pórticos de acesso ao metro de Lisboa tinham outro som que não o triste “bip”. A que soariam?

 

Qual é a identidade sonora da cidade de Lisboa? Seria possível reduzir a sua essência musical a um simples som? Qual seria?

 

Food for thought…

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publicado às 09:10


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