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Until that day arrives, there´s work to be done!
James Murphy, co-fundador da editora DFA Records e bem conhecido pelo seu projeto musical LCD Soundsystem, revelou ao Wall Street Journal a sua mais recente iniciativa, o Subway Symphony.
Com este projeto, James Murphy pretende transformar o metropolitano de Nova Iorque - um local onde a beleza sonora não existe, ou pelo menos é pouco provável de existir - numa experiência sonora mais agradável. Ao entrarem no metro, os utilizadores têm de ouvir um “bip” sempre que passam pelos pórticos, o que repetido à exaustão, é sem dúvida um som pouco convidativo. James Murphy pretende substituir os desagradáveis “bips” por algo mais orgânico e agradável. Nice!
A história, o vídeo e a proposta sonora de James Murphy está toda no artigo do Wall Street Journal.
Este é um bom exemplo do contributo que um artista pode trazer para a sua comunidade e do impacto positivo que a sua sensibilidade artística pode proporcionar.
Convenientemente explorado, este projeto artístico seria também uma excelente oportunidade para rejuvenescer a imagem do metro de Nova Iorque e porque não dizê-lo, de James Murphy poder levar este seu conceito a outras capitais mundiais.
Num mero exercício criativo, imaginemos que os pórticos de acesso ao metro de Lisboa tinham outro som que não o triste “bip”. A que soariam?
Qual é a identidade sonora da cidade de Lisboa? Seria possível reduzir a sua essência musical a um simples som? Qual seria?
Food for thought…
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