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Customer experience, are you talking to me?

por Miguel Reis, em 07.07.14

 

 

 

O Uber chegou a Portugal, o que basicamente significa duas coisas: o início da operacionalização de um serviço disruptivo no nosso mercado e o início de uma guerra legal.

 

O serviço apresenta-se como "uma aplicação que liga utilizadores a uma rede de motoristas profissionais, locais e licenciados", o que resume de forma clara o seu negócio.

 

À semelhança da polémica gerada aquando do seu lançamento nos outros 40 países onde o serviço está implementado, em Portugal, o braço de ferro da Uber com a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (Antral) e a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) em Portugal começou já há algum tempo e a partir de agora irá intensificar-se gradualmente, seguindo os protestos (e processos) de outros países.

 

Mas mais importante que tudo isso, com a chegada do Uber a Portugal - polémicas à parte - chega também uma grande lição sobre a importância da experiência do consumidor que este elucidativo artigo do blog da Medallia expõe. Um artigo fundamental não só para este tema em concreto, mas para todos os ramos de negócio em geral. Uma grande lição.

 

 

  

 

Mais informação sobre o lançamento do Uber em Portugal e respetivos endorsers utilizados no seu kick-off no Uber Blog.

 

 

Yes, i was talking to you, but you didn´t pay attention to the signs...

 

 

 

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publicado às 09:00

This is a MAAN´s world...cup

por Miguel Reis, em 02.07.14

 

 

A Fast Company é um projeto de Media que se tem transformado numa poderosa marca de comunicação nos US. A publicação recebeu recentemente o prémio de Magazine of the Year 2014 nos US, atribuído pelo seu trabalho de excelência realizado no Print e no Online. Por aquilo que representa atualmente, a presença de um projeto nacional nas suas páginas da Fast Company é um grande feito e um passo importante para o reconhecimento global.

 

A publicação norte-americana elaborou um artigo sobre o projeto World Cup Stamps, realizado pelo estúdio (português) de design independente MAAN, sediado em Vila do Conde, que criou uma original coleção de selos em torno do Mundial de Futebol, que muito agradou à publicação.

 

Os selos do trabalho World Cup Stamps podem ser vistos aqui. 

 

É bonito ver talento nacional reconhecido lá fora. E cá dentro...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 09:00

Game of Spoilers

por Miguel Reis, em 16.06.14

 

 

 

 

Confesso que nunca acompanhei a série Game of Thrones, mas conheço perfeitamente o fenómeno. Uma das coisas que habitualmente vejo no feed de notícias do Facebook é a indignação das pessoas por alguns acontecimentos na série, o que leva os fãs ao desespero por darem de caras com spoilers.

 

Com o Social Media e a natureza instantânea da internet, os spoilers são hoje um fenómeno cultural que traz bastantes dissabores.

 

A semana passada comprei pela primeira vez a revista Entrepreneur, mais propriamente a sua edição de junho. Um dos temas explorados pela revista foi exatamente a questão dos spoilers nas séries de TV e um hipotética solução resultante de uma app criada por Matthew Loew e Josh Solt, chamada Spoiler Shield.

 

A Spoiler Shield bloqueia spoilers online de mais de 50 séries de TV, incluindo Game of Thrones, Mad Men, 24, House of Cards, The Walking Dead, assim como spoilers da NBA, NFL e MBL. Recentemente, esteve também presente nos Jogos Olímpicos de Sochi, como reporta o artigo do NY Times.

 

Segundo os fundadores referem no artigo do Entrepreneur, estão também a tentar bloquear spoilers do Campeonato do Mundo de Futebol, mas não encontrei mais detalhes sobre o assunto.

 

A aplicação está disponível gratuitamente para IOS, Android e Chrome Extension.

 

Para mais detalhes, podem ver o vídeo:

 

 

 

 

Com sei que os fãs de Game of Thrones têm sofrido alguns dissabores, não só pelos spoilers, como pelo lado maquiavélico de George R.R. Martin, aqui fica uma infografia em jeito de miminho, que refere, entre outras coisas, que em cada episódio são gerados online mais de 170.000 spoilers (mercado US apenas) sobre a série.

 

Mais uma razão para darem uma oportunidade à app Spoiler Shield...

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 13:51

 

 

 

O Business Insider realizou esta semana um curioso artigo que me fez lembrar uma história que um professor meu contou há uns anos, que creio ser oportuna de partilhar. Mas já lá iremos.

 

Quer o artigo, quer a história, incidem nas diferenças culturais entre povos, diferenças essas que contribuem para criar algumas situações caricatas, quer a nível profissionalquer pessoal.

 

O artigo, que pode ser lido aqui, explora a forma como as diferenças culturais influenciam os negócios e fornece alguns exemplos muito curiosos sobre a cultura japonesa que merecem uma leitura atenta. Um dos detalhes explorado é que, ao visitar o Japão em negócios, se nos sentarmos à mesa com os nossos parceiros nipónicos e não estivermos confortáveis com a utilização dos pauzinhos, mais vale esperar que a nossa companhia peça um garfo por nós. Segundo o artigo, a comunicação no Japão é muitas vezes indireta. Gestos e ações não verbais são usados para “dizer” aquilo que precisa de ser entendido pelo recetor. Dessa forma, expõe o artigo, quando os empresários japoneses estão com alguém e observam o seu desconforto, intercedem e acabam por perguntar se preferem comer com um garfo, pedindo-o de seguida ao empregado. De acordo com o artigo, sermos nós a pedir um garfo de imediato, significa que não temos interesse em aprender e assimilar os detalhes da cultura japonesa. Se não tentamos sequer aprender algo relativamente simples como usar os famosos chopsticks, como é que iremos lidar com situações de negócios entre duas culturas tão diferentes? É um pensamento rebuscado, mas que faz sentido. 

 

Depois de ler este artigo, recordei-me então de uma história contada por um professor meu, há cerca de 10 anos.

 

O meu professor (chamemos-lhe “o português” daqui em diante) teve uma namorada sueca e como seria de esperar, passado algum tempo, decidiu finalmente ir conhecer os seus pais à Suécia. Quando o português e sua svenska chegaram ao destino, tocaram à campaínha da casa da família e eis a surpresa quando o pai, a mãe e a irmã, os receberam totalmente nus. Claro que para o português esta situação foi altamente caricata, pois foge totalmente dos cânones tradicionais da nossa cultura, mais reservada...mas o pior estava ainda para vir. Após os (estranhos) cumprimentos iniciais, o português foi pousar as malas no quarto ao cimo das escadas, para depois descer para irem todos almoçar em casa. Aqui residiu o grande dilema: “Vou meter-me todo nu para estar de acordo com a cultura deles, ou vou ser fiel à minha cultura e descer as escadas vestido?”

 

(Se fizermos uma analogia, o português estava de certa forma a pensar se era melhor pedir o garfo, ou usar os pauzinhos...)

 

Mas como o coração luso estava a borbulhar de paixão, o português encheu-se de coragem e desceu então as escadas como tinha vindo ao mundo, como que ao passar a mensagem de “estamos juntos nessa coisa da nudez”. Ao fim ao cabo, qualquer pessoa gostaria de deixar uma boa primeira impressão na família da namorada. Orgulhoso da sua decisão, ao chegar ao andar de baixo, deu com a família sentada à mesa…mas devidamente vestida. Imaginem o português, a olhar para a mesa, todo nu, enquanto a família da namorada olhava para ele com estranheza. Conseguem imaginar? Segundo o que o meu professor explicou depois, a família, apesar de lidar com a nudez de uma forma natural, vestia-se sempre às horas das refeições. Um detalhe importante...

 

 

Estas duas histórias tão díspares têm um denominador comum - são a materialização de que, apesar de vivermos numa Aldeia Global, os seus cidadãos têm características locais que influenciam a sua comunicação e que importa compreender e valorizar.

 

A moral da(s) história(s): 

 

Quer seja no campo profissional ou pessoal, mesmo que se transtorne alguém, talvez mais valha pedir um garfo, que ir para a mesa todo nu...

 

 

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publicado às 10:36

Instagram + Música = Tunepics !

por Miguel Reis, em 22.05.14

 

Não seria fantástico se houvesse uma app que permitisse juntar uma canção a uma foto, para ilustrar na perfeição qual o mood do momento?

 

Que bela ideia, não é?  Ora, é este o conceito da Tunepics, uma rede social 100 % made in UK, liderada por Justin Cooke, marketeer que passou por empresas como a Burberry, Gucci, TopShop entre muitas outras e foi distinguido pela Fast Company  (publicação que acompanho religiosamente) como uma das “100 Most Creative People 2013”.

 

Para dar um push à sua comunicação, a Tunepics apostou na ativação de alguns endorsers como Jamie Oliver, Will.i.am, Tracy Anderson e fechou parcerias com empresas como a ASOS, Airbnb ou AllSaints.

 

A app foi lançada hoje e já se encontra disponível na App Store gratuitamente.

 

Creio que a Tunepics tem grandes possibilidades de ser um sucesso porque permite aos utilizadores ligarem uma realidade imagética a uma realidade sonora e dessa forma expressarem as suas emoções de uma forma muito mais profunda e inovadora.

 

Confesso que usei o Instagram numa fase muito primária da empresa, antes da mesma ser comprada pelo Facebook, mas rapidamente me cansei. Contudo, este conceito é uma lufada de ar fresco e deixou-me realmente curioso quanto à forma como a Tunepics será muito em breve uma ferramenta de comunicação com grandes potencialidades. 

 

 

 

Mais info em Tech Crunch,  The Guardian e Marketing Magazine.

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publicado às 14:30

Maker Studios e o "star-creation"

por Miguel Reis, em 14.05.14

Depois de recentemente ter explorado um pouco a temática dos bloggers e dos youtubers, achei oportuno escrever sobre a Maker Studios. A Maker Studios é uma empresa de Los Angeles especializada em fornecer aos Youtubers condições excecionais para a produção e distribuição de conteúdos. A empresa apresenta-se da seguinte forma:

 

“Entertainment is changing. Millennials are living a mobile, social, on-demand life. Maker is the #1 producer and distributor of online video to this diverse, tech-savvy group attracting 4.5 billion+ monthly views and 340 million+ subscribers. Home to online video’s top digital stars, channels and content, Maker is dedicated to developing talent, creating premium programming, and building lasting brands with engaged audiences.”

 

Fundada em 2009 com o propósito de criar o melhor ambiente possível para os artistas criarem, distribuírem e monetizarem o seu conteúdo no Youtube, a Maker Studios fornece aos criadores de conteúdos (Youtubers, neste caso), guarda-roupa, maquilhagem, produção e edição de vídeo para os mesmos terem todo o tempo do mundo para potenciarem a sua criatividade e imaginação.

 

Como se provas necessitassemos para comprovar o potencial deste negócio, eis que recentemente surgiram algumas notícias em torno de uma oferta de compra sobre a Maker Studios pela Disney no valor de 500 milhões de dólares em dinheiro e ainda 450 milhões em ações da empresa de entretenimento no caso de determinados objetivos serem atingidos. Hakuna Matata!

 

Claro que o mercado nacional está muito longe da realidade dos US, mas…ainda que numa escala diferente, a necessidade em Portugal vai surgir e será um nicho de negócio com potencial quando o segmento dos Youtubers estiver mais desenvolvido e prolífero. O mais extraordinário é que desse nicho, serão encontradas e potenciadas as estrelas mediáticas do amanhã. 

 

Reportagem da CNN em baixo:

 

 

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publicado às 09:00

"When you´re busy looking down, you don´t see the chances you miss". 

 

 

 

 

 

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publicado às 17:21

Para quem trabalha na área da comunicação, não é novidade que as marcas e agências de comunicação encontraram nos bloggers um suporte de comunicação adicional para a implementação da sua estratégia. É mais uma forma de posicionar produtos e conceitos numa ramificação da comunicação que tem aumentado de relevância, audiência, profissionalização e valores.

 

Paralelamente à dinâmica dos bloggers em Portugal, há algum tempo que os Youtubers têm vindo a captar uma atenção crescente de algumas marcas em Portugal e é um segmento que tem vindo a crescer de importância. Há cerca de 3 meses estava a beber um café no centro do país e duas teenagers que estavam ao meu lado comentavam o novo vídeo de um conhecido Youtuber nacional que reconheci pelo nome. Não precisei de mais provas para perceber que o fenómeno dos Youtubers estava para ficar. Vemos hoje vários fenómenos nacionais a nascer em Portugal e parece-me que nos próximos tempos haverá uma seleção natural dos principais players neste segmento, tal como já aconteceu com os bloggers nos últimos anos.

 

Inevitalmente, face à procura crescente, muito dos Youtubers vão passar a ter agenciamento que, a par do que já acontece com alguns blogues, vão servir de intermediário com as marcas e ficar com a sua dízima.

 

Podia trazer centenas de exemplos de Youtubers, mas escolhi um exemplo vindo de Londres, o de Paul Wallace, pois não é um Youtuber megalómano com milhões de seguidores. É um exemplo mais mediano de alguém que explora um nicho muito interessante e mais próximo daquele que uma pessoa "normal", com foco, trabalho e originalidade pode alcançar e tornar num negócio rentável.

 

Paul tem o seu canal de Youtube SupercarsofLondon desde os 15 anos. Desde miúdo que, fruto da sua paixão por automóveis, grava vídeos de supercarros no centro de Londres e diverte-se a colocá-los no seu canal. Hoje, já com 23 anos anos, tem no seu canal mais de 700 vídeos de diversos automóveis de luxo, 60.000 subscritores e cerca de 67 milhões de visualizações.

 

Qual o retorno financeiro de um hobby que começou aos 15 anos de idade?

 

25.000 dólares por mês em publicidade. 

 

A CNN fez uma reportagem sobre o exemplo de Paul Wallace que recomendo para se perceber como tudo evoluiu desde um hobby de um rapazinho que gostava de carros, até um negócio sério de 300.000 dólares por ano.

 

 

 

Se os Youtubers em outros países já alcançaram um estatuto e lugar próprio, em Portugal, esse posicionamento ainda se encontra em maturação, mas não é por isso que não deve ser já alvo de uma atenta análise das empresas que pretendem passar a integrar os Youtubers na sua estratégia de comunicação, como se tem vindo a verificar com algumas marcas.

 

No entanto, da mesma forma que surgiram alguns casos polémicos envolvendo bloggers e marcas em Portugal num passado recente, é importante que as marcas e agências avancem com alguma calma de forma a perceber o grau de maturidade que está do outro lado e respetivo perfil, sob pena de haver prejuízos e crises desnecessárias causadas por algum deslumbramento que já se viu em tempos com algumas bloggers que receberam palco sem estarem preparadas, a que se juntou alguma ingenuidade das marcas e agências, pois era um território novo, do qual se conhecia pouco, empiricamente falando. 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 09:00

Banksy e a sátira dos tempos modernos

por Miguel Reis, em 15.04.14

Por vezes, o silêncio contemplativo é a melhor forma de apreciar e elogiar a arte do artista. Não tenho portanto, nada mais a acrescentar.

 

 

Via Banksy.co.uk.

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publicado às 09:00

A importância do efeito surpresa

por Miguel Reis, em 11.04.14

Felipe Salazar é criativo na BBDO em Bogotá e assinou este brilhante trabalho para a Corona Kitchen, usando uma imagem tridimensional de uma cozinha escondida da secção de classificados de um jornal. Clever, hein?

 

 

 

 

 

Via Designer Daily.

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publicado às 09:00


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