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O lado ridículo das conference calls

por Miguel Reis, em 28.02.14

Toda a gente adora conference calls, certo? 

 

...

 

Este sketch humorístico produzido pela Green Trycicles Studios transporta os "dramas" vividos ao longo das conference calls das empresas para o mundo real.

 

E se situações que se vivem nas conference calls se passassem ao vivo na sala de reunião?

 

 

 

 

 

 

 Been there, done that.

 

 

 

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publicado às 09:00

Alzheimer no Facebook

por Miguel Reis, em 27.02.14

 

Há campanhas que se destacam pela forma e pelo conteúdo e este é, sem dúvida, um excelente exemplo.

 

Criada pela N=5 para a Alzheimer Nederland com o objetivo de gerar awareness em torno das adversidades provocadas pela doença de Alzheimer, a iniciativa decorreu em Dezembro de 2013 e fez uso do Facebook para impactar e envolver as pessoas com o sentimento de perda de memória que caracteriza os doentes com Alzheimer.

 

Através da manipulação de fotos de pessoas, as mesmas eram incluídas e “taggadas” em fotos de eventos onde não tinham estado.

 

Posteriormente os utilizadores recebiam a mensagem:  

 

“Confusing, right? You´re now experiencing what it´s like to have Alzheimer´s disease”.

 

Numa fase inicial, criaram-se tags em influencers holandeses e celebridades. Numa segunda, alargou-se o envolvimento a todos os utilizadores, através da possibilidade de se fazer upload de fotos dos nossos amigos no Facebook na página do projeto. Essas fotos eram posteriormente manipuladas e inseridas em fotos de eventos no Facebook, com o respetivo tag na pessoa.

 

Para ajudar a comunicação da iniciativa, criaram-se parcerias com um evento gastronómico, um festival de cinema e um dos principais promotores musicais holandeses.

 

A associação Alzheimer Nederland já referiu que a campanha foi um sucesso, tendo atraído imensa atenção para a doença e, o mais importante, gerado um aumento significativo de doações para a associação.

 

Vale a pena ver:

 

 

 

Well done!

 

Mais informações em PR Examples.

 

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publicado às 09:30

Subway Symphony by James Murphy

por Miguel Reis, em 26.02.14

 

 

James Murphy, co-fundador da editora DFA Records e bem conhecido pelo seu projeto musical LCD Soundsystem, revelou ao Wall Street Journal a sua mais recente iniciativa, o Subway Symphony.

 

Com este projeto, James Murphy pretende transformar o metropolitano de Nova Iorque - um local onde a beleza sonora não existe, ou pelo menos é pouco provável de existir - numa experiência sonora mais agradável. Ao entrarem no metro, os utilizadores têm de ouvir um “bip” sempre que passam pelos pórticos, o que repetido à exaustão, é sem dúvida um som pouco convidativo. James Murphy pretende substituir os desagradáveis “bips” por algo mais orgânico e agradável. Nice!

 

A história, o vídeo e a proposta sonora de James Murphy está toda no artigo do Wall Street Journal.

 

Este é um bom exemplo do contributo que um artista pode trazer para a sua comunidade e do impacto positivo que a sua sensibilidade artística pode proporcionar.

 

Convenientemente explorado, este projeto artístico seria também uma excelente oportunidade para rejuvenescer a imagem do metro de Nova Iorque e porque não dizê-lo, de James Murphy poder levar este seu conceito a outras capitais mundiais.

 

Num mero exercício criativo, imaginemos que os pórticos de acesso ao metro de Lisboa tinham outro som que não o triste “bip”. A que soariam?

 

Qual é a identidade sonora da cidade de Lisboa? Seria possível reduzir a sua essência musical a um simples som? Qual seria?

 

Food for thought…

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publicado às 09:10

Jelly App

por Miguel Reis, em 25.02.14

 

 

 

Jelly é uma plataforma de Q&A criada pelo co-fundador do Twitter, Biz Stone. O modus operandis da app é explicado pela própria empresa da seguinte forma - "Jelly is a new way to search with pictures and people from your social networks. It's also people helping each other—something that's both meaningful and fun".

 

O reason-why da utilização de uma medusa como logótipo da empresa também ajuda a explicar o conceito o projeto "the jellyfish was chosen to represent their product because it has a loose network of nerves that act as a “brain” similar to the way they envision loosely distributed networks of people coordinating via Jelly to help each other". Makes sense...

 

Vídeo de apresentação do projeto pode ser visto aqui.

 

O projeto tem vindo a obter uma visibilidade adicional alavancada pelo envolvimento de Biz Stone, contudo, apesar do lançamento ter gerado bastante buzz, resta saber se Biz vai conseguir levar o “bizness” a outro nível. Só o tempo o dirá. Pertinência há, com certeza.

 

Em jeito de curiosidade, ao tentar perceber como é que a Jelly arranjou financiamento e quem eram os investidores, fiquei a saber que Bono (sim, esse mesmo) faz parte da lista. Mais sobre os investidores que decidiram apostar na plataforma pode ser lido neste artigo. 

 

 

Apesar da plataforma ser ainda bastante recente, em Portugal já conseguiu duas coisas:

 

 

- Ajudar um turista em Lisboa:

 

 

 

 

- Servir como desafio num processo de recrutamento para a equipa de Social Media da Fullsix.

 

 

A Jelly pode ser descarregada gratuitamente para iOS e Android.

 

Mais sobre a Jelly @ Crunchbase.

 

 

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publicado às 09:00

You´re dead to me!

por Miguel Reis, em 24.02.14

 

 

 

Se a frase vos é desconhecida, muito possivelmente não acompanham o programa Shark Tank.

 

O programa Lago dos Tubarões é atualmente transmitido na Sic Radical e considero-o um dos melhores conteúdos transmitidos na televisão nacional. O conceito do programa é simples: Mark Cuban, Diamond John, Kevin O´Leary, Robert Herjavec, Barbara Corcoran e Lori Greiner são as personalidades que constituem o painel de potenciais investidores que ouvem as ideias / negócios dos empreendedores e decidem depois se investem ou não no negócio. O programa está muitíssimo bem feito e por ele já passaram excelente casos de sucesso e muitas ideias. O verdadeiro American Dream. A heterogeneidade das personalidades dos investidores é um plus que adiciona um brilho especial ao programa e que me delicia a cada episódio.

 

O sucesso do programa tem sido gigante e o passo natural foi o lançamento de um livro que espelha o ADN do programa e se dirige a todos os atuais ou futuros empreendedores, com dicas sobre como construir e organizar o seu próprio negócio.

 

Lançado no final de 2013 e escrito por Michael Parrish DuDell “Shark Tank Jump Start Your Business: How to Launch and Grow a Business from Concept to Cash” chegou-me há algumas semanas, via Amazon (não o consegui encontrar nas lojas nacionais) e até agora tem sido uma excelente surpresa. Não esperem contudo um livro light. Não quero com isto dizer que é massudo, mas tenham noção desde já que é um livro denso, pleno de definições, step-by-steps e dicas para de A a Z conseguirem construir e melhorar o vosso negócio. É claramente um livro orientado para o negócio e não uma compilação dos melhores momentos do programa (apesar de ter várias análises a case-studies originados no programa). Os inputs que o painel de investidores fornecem ao livro são também um excelente add-on.

 

O livro percorre vários segmentos do negócio, como proteção de patentes, formas de organização do negócios, branding, investimento entre muitos outros e as Public Relations não ficam de fora. É dada uma longa explicação sobre o que são as Public Relations e os seus benefícios para o desenvolvimento do negócio das empresas. Desse capítulo, retiro esta frase que enaltece a importância das PR para as empresas: “relying solely on these methods (advertising and promotions) can be both cost-prohibitive and ineficient. That´s why every small business should also develop some sort of public relations (PR) strategy.”

 

Não podia deixar de realçar o excelente contributo patente nas últimas páginas do livro onde são apontadas diversos links para conteúdos online relacionados com Market Research, Business Plans, Product Development, Insurance, Financing, Branding, Sales, Hiring, Franchising, Leadership, entre muitos outros temas que fazem parte do dia a dia dos negócios.

 

Um livro recomendado para todos aqueles que querem saber mais a fundo como funcionam e se organizam as diferentes ramificações de uma empresa.

 

Para quando um programa televisivo deste género, made in Portugal ?

 

 

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publicado às 12:41

Samba App

por Miguel Reis, em 22.02.14

 

 

Imaginem que enviam um vídeo aos vossos amigos ou familiares que estão longe, com os primeiros passos do vosso filho.

 

Não podem fazer muito mais que imaginar qual a sua reação, certo?

 

Claro que vão sempre receber um email ou sms a dizer “Gostei muito, parabéns”,  mas não tem a mesma carga sentimental de poder ver a reação.

 

Agora, graças a uma nova app chamada Samba, que explora o conceito de “reactive video messaging”, é possível ver a reação de quem vê o vídeo.

 

A mecânica é muito simples: o autor grava o vídeo e envia-o ao destinatário. Quando este abre o vídeo, a app grava automaticamente a reação da pessoa e envia-a de volta ao autor.

 

O vídeo de apresentação fala por si. Sem dúvida uma app com enorme potencial.

 

 

Uma das grandes vantagens da Samba em relação a outras apps de (vídeo) messaging, é explicada por um dos fundadores da app, Barak Hachamov, de uma forma tão simples como “If this smiley is replaced by a video of a smile, it’s like emoticons on steroids” 

 

Mais detalhes sobre a app em Techcrunch

 

Download gratuito na App Store

 

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publicado às 10:00

Serão as selfies todas iguais?

por Miguel Reis, em 21.02.14

O termo selfie massificou-se e faz parte do quotidiano de quem está presente nas redes, por isso é excusada a sua explicação. 

 

Mas... serão que as selfies todas iguais?

 

Muito recentemente, uma empresa chamada Selfiecity, tem-se dedicado a analisar informação do Instagram para ver qual a posição da cabeça, expressão emocional, género e idade das pessoas que tiram #selfies. A empresa fez um estudo que tem como objetivo apurar como é que as pessoas tiram selfies em diferentes culturas. 

 

A Selfiecity analisou selfies de 5 cidades diferentes, num total de 3200 fotos e concluíram que cada cidade tem a sua própria identidade de selfie, havendo um padrão que muda de cidade para cidade.

 

As 5 cidades analisadas foram Banguecoque, Berlim, Nova Iorque, Moscovo e São Paulo. 

 

Algumas conclusões são interessantes:

 

- As mulheres tiram mais selfies que os homens;

- As mulheres têm mais tendência para inclinar a cabeça para o lado que os homens;

- A inclinação das mulheres de São Paulo é superior em ângulo às mulheres de NY;

- Os utilizadores de São Paulo e Banguecoque sorriem mais que os de Moscovo.

 

Fico curioso sobre qual seria a análise à cultura selfie nacional...

 

 

A história completa pode ser lida na Wired.

 

Detalhes sobre o estudo podem ser visto aqui.

 

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publicado às 12:36

Secret App

por Miguel Reis, em 20.02.14

 

 

 

Apesar de já haver vários projetos dentro do conceito de comunidade online anónima, a app Secret proporcionou uma história curiosa. Antes de mais, o que é? Basicamente é uma rede social onde todos os utilizadores são anónimos, sem username ou foto de perfil. O foco é a mensagem. Qual é o resultado de estar presente numa rede de forma anónima? Pelo pouco que pude observar, o tipo de conteúdo partilhado de forma anónima é muito mais honesto e natural que o Facebook, assim como feedback que se obtém, o que não quer dizer que seja o mais agradável, nem tão pouco o mais pertinente. Quando o anonimato se associa à impunidade das palavras dos users, é fácil adivinhar o resultado.

 

Naturalmente, a partilha e interação sob anonimato pode trazer coisas boas e más, mas foquemo-nos nas boas através de um exemplo do que se passou nesta rede.

 

Ivan Kirigin, fundador da YesGraph, uma empresa que funciona como ferramenta ao recrutamento, fingiu ser um iOS Engineer para perceber qual seria o resultado se fizesse um post a dizer que estava disposto a deixar a sua startup para abraçar outro projeto. O resultado foi surpreendente - 7 propostas de emprego de empresas em poucas horas. Não só da própria Secret, como também de projectos como o Tumblr ou o Flickr, entre outras.

 

Claro que se o Ivan fingisse ser consultor de comunicação, talvez o resultado fosse diferente e menos expansivo. Será que surgiam propostas, como algumas que se leem em sites de emprego nacionais, para estágios como Account Manager?

 

(…)

 

É relevante refletir sobre quatro pontos desta história e fazer um watch-out:

 

1 - O anonimato do post fez com que o sentimento de ajuda na rede fosse evidente e o feedback obtido rapidamente;

- A comunidade de Silicone Valey está muito atenta e ativa nesta app, o que é um excelente indicador do seu potencial;

- As start-ups tecnológicas nacionais devem dar-lhe uma oportunidade e explorá-la desde já, antes que a mesma se massifique e perca a sua identidade (tecnológica) atual;

4 - iOS Engineer é uma profissão com (muito) futuro…

 

Um watch-out a levar muito a sério (via review de um utilizador na App Store) - “When my friends (high schoolers) discovered this app, it automatically turned to trouble. Now most high schools in my area are just talking crap about many people, including names. This app can be a real danger to cyber bullying. I've already been a victim and I don't want others to be victims. It would be a good app if it didn't start out on the wrong foot, especially with rude high schoolers.”

 

Mais detalhes sobre a história no Business Insider.

 

Mais sobre o arranque da Secret e os seus criadores, pode ser lido no Techcrunch.

 

A aplicação Secret pode ser descarregada aqui.

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publicado às 16:33

Kick-Off

por Miguel Reis, em 19.02.14

O kick-off de um projeto é fundamental para o seu sucesso. Ainda que um bom arranque não represente per si o seu êxito, pois é fundamental pensar a médio / longo prazo, o kick-off é importante e constitui uma primeira oportunidade que não deve ser desperdiçada. No entanto, no caso deste projeto pessoal, o kick-off é simplesmente um processo protocolar. A verdadeira essência do projeto virá com o tempo, à medida que os conteúdos o forem alimentando.

 

Quem trabalha no mundo empresarial sabe que a sustentar a comunicação de um produto, serviço ou evento, há habitualmente um lado conceptual, que ajuda o consolidar o seu posicionamento.

 

Tendo isso em mente, há mais de um ano atrás, ao ter a ideia de iniciar um blogue, sabia que teria um conceito e que possivelmente seria este que podem ver agora no topo. Cruzei-me com o conceito "downshifting" há uns anos atrás numa das múltiplas leituras online e achei-o bastante forte e interessante, ao ponto de acreditar que é o naming certo para este projeto pessoal.

 

O objetivo deste blogue é ser um projeto de auto-aprendizagem e partilha de conhecimento, assim como um projeto de reflexão sobre o mundo empresarial como um todo e não simplesmente sob o prisma da comunicação - Relações Públicas, entenda-se.

 

Este será um projeto que trará para cima da mesa modelos de negócio diferentes, conceitos inovadores, livros, novas formas de expressão artística, estratégias de comunicação diferenciadoras, tendências e sobretudo novos olhares sobre o mundo (empresarial) globalizado que conhecemos e que muda e evolui a cada segundo. 

 

Não menos importante, quem sou eu. O meu nome é Miguel Reis, sou consultor de comunicação há sete anos e produtor de música eletrónica há dez.

 

Sejam bem-vindos ao Downshifting.

 

O kick-off está dado. Vamos a isto. 

 

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publicado às 00:10


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